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No asfalto com Steve McQueen

O que é um carro ou uma moto senão peças unidas com intuito de levar pessoas de um ponto a outro? A resposta à essa questão é dada quando o coração do piloto, bate no mesmo ritmo que o ronco do motor, a emoção dos passageiros transformam cada quilometro rodado em uma experiência extraordinária,e com isso, o automóvel ganha vida e personalidade.

steve mcqueen

No decorrer da história dos motores, essa sensação nos foi apresentada por grandes pilotos vindos de dentro ou de fora das pistas, e são tantos nomes que nos encantaram ao demonstrarem essa paixão, que seriam necessários vários posts para fazer jus às suas histórias e contribuições na disseminação da cultura automotiva. Entre eles, existe um que se tornou lenda e que certamente tem o respeito de todos nós. Seu nome, Terence Steven McQueen.


Nascido em 23 de março de 1930 no estado da Indiana, McQueen passou por reformatório, serviu as forças armadas americana e trabalhou em vários sub serviços até se tornar um dos atores mais reconhecidos de todos os tempos, protagonizando papeis inesquecíveis como Vin, em Sete homens e um destino, Reese, em Inferno é para heróis e Bullit no filme de 1968 que tem o mesmo nome.


Esse grande astro nos deixou cedo. Morreu no dia 7 de novembro de 1980, vitima de um câncer pulmonar, aos 50 anos, deixando um legado formidável e gravando seu nome nas telas e nas pistas. Sim, nas pistas! Steven foi amante visceral dos motores durante toda a sua vida. Há uma lenda que diz que em certo momento, ele entregava os roteiros dos filmes para que seu mecânico lesse e lhe dissesse quais eram os mais interessantes.


Sua paixão por carros e motos e obsessão por trazê-los para os filmes, fez com que ele revolucionasse as cenas de ação com esses veículos nos cinemas dos anos 1960 e 1970, e por ser um grande piloto, dispensava os dublês nas filmagens. Foi assim nas perseguições em Bullit, onde pilotava um Ford Mustang 390 GT 1968, na fuga em The Great Escape, sobre uma Triumph TR6 650 cc e o Porsche 917 de LeMans.


Fora das telas, Pilotou no campeonato britânico de carros de turismo em 1961, nas 12 horas de Sebring, junto com Peter Revson, onde foram campeões com um Porsche 908, na classe de três litros, e perderam por 23 segundos, na classificação geral, para a Ferrari 512S 5 litros de Mario Andretti, Ignazio Giunti e Nino Vaccarella. Nessa corrida, McQueen estava com um pé engessado devido a um acidente de moto.


Sobre motos como BSA Hornet, Triumph 500, Husqvarna e outras ele participou de eventos off road, como Baja 1000, Mint 400 e Elsinore Grand Prix. Sua presença só não era maior nas pistas devido a seus compromissos com os estudios e varias proibições que eles faziam, como medo que o ator se machucasse e não pudesse participar das gravações programadas para os filmes.

steve mcqueen

Junto com outros pilotos, também participou do Six Days Trial, prova de Enduro realizada em Erfurt, Alemanha Oriental, e de vários outras competições. Em 1971, a Solar Productions, produtora de McQueen, financiou documentário On Any Sunday, no qual McQueen é citado junto com lendas das corridas como Mert Lawwill e Malcolm Smith. No mesmo ano, ele apareceu na capa da revista Sports Illustrated em sua Husqvarna.


Toda essa paixão fez com que ele colecionasse vários carros e motos ao longo de sua vida. Alguns foram leiloados por cifras milionárias e outros ainda são muito desejados pelos colecionadores que entendem sua colaboração para esse magnifico universo automotivo. Em 1978, Steve McQueen foi incuído no hall da fama do automobilismo Off-Road, e por essas e outras, "The King of Cool", sempre estará na memória dos amantes dos motores.



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